segunda-feira, 25 de julho de 2011


Li e ouço sempre conselhos que "devemos nos dobrar ao imperativo de seguir adiante, de nunca retroceder, de marchar sem que o passado atrapalhe". Mas eu confesso que muitas vezes não consigo! Parte de mim ainda pulsa pelo abraço, pelo cheiro, pelo lugar, pela conquista, amizade, pelo carinho, pelas risadas, pelas conversas, enfim, por algo que vivi e que foi bom... ou por uma dor, um fracasso, um desamor, uma desavença, uma derrota, uma perda... sempre há algo que insiste em voltar no gosto azedo do que nem tão bom ou até ruim - foi. Ontem, depois da insônia se instalar e me fazer ler e folhear alguns livros da cabeceira, peguei meu livro preferido. Sim, me rendi à Bíblia mais uma vez. Como alguém que necessita do alento imediato, fui a Salmos, e por ali fiquei, imaginando-me como os salmistas e suas vidas humanas, tão parecidas com a minha. Ah! Minha mortalidade me afronta. Na hora em que é imperativo seguir adiante, deixar o passado no passado, na hora em que a atitude da mudança depende de mim... eu me dou conta de que não passo de alguém limitado e débil, que depende da regência e intervenção do Soberano da vida, de Deus. E, para quem pensa que fico chateada com isso, um alerta: eu quero mais é render-me a Ele, e dizer-lhe sempre: De Ti preciso, Senhor!

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