sexta-feira, 5 de outubro de 2012

CONCORDANDO COM CLARICE (Mônica Coropos, 2012)






À medida em que vivemos, vamos morrendo também... 

Deixando parte de nós no caminho, espraiando nossos sentimentos, 

colhendo alegrias e dores, semeando amizades, 

desejando ser um pouco melhor a cada dia, errando menos, acertando mais. 

Vivendo, esbarramos no outro, nos outros. 

Somos modificados por cada relação humana e acabamos, também, por modificar 


gente à nossa volta. Viver é sentir. 


Quando nos permitimos adentrar na teia dos sentimentos, de verdade, vivemos. 


Sentir a nós, sentir o outro,


Saber os limites da fragilidade de alguém sem usar deste artifício para o mal, 


mas para o bem.


Agindo assim, seguimos vivendo deixando o melhor de nós.


Se vamos viver para morrer a cada dia, 


que seja para deixar marcas positivas, abençoar alguém.


Não caberá a nós a volta desta forma de viver. mas, de que isso tanto importa? 


Estou com a Clarice: 


"Até onde posso, vou deixando o melhor de mim ...
Se alguém não viu, foi porque não me sentiu com o coração."


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Que bom você ter estado aqui comigo. Vamos juntos na caminhada da vida?Obrigada!