terça-feira, 20 de agosto de 2013

BEM SIMPLES (Mônica Coropos, 2013)



Acho que à medida em que vivemos, e vivemos com intensidade, nossa alma vai pedindo a simplicidade. 
Não somos mais levados a acreditar em relações que só existem por interesse,
Não somos mais atraídos por regalos, sejam eles quais forem,
Queremos relações verdadeiras, queremos ser ao invés de ter, queremos permitir que a vida flua sem a inflamação do ativismo, do estresse ou das projeções.
Queremos ficar em silêncio do lado de quem amamos, 
Rir de piadinhas bobas, de códigos internos que só quem ama entende,
Queremos trocar olhares que nos invadam a alma, e que façam nosso semblante voltar à calma, pelo simples fato de saber-se amado.
É assim, é bem simples... é não ter a vergonha de ser feliz.



2 comentários:

  1. Que bonito, amiga! O tempo faz mesmo isso com a gente. Vamos ficando mais interiorizadas, mais solitarias por dentro e somente quem se identifica mesmo conosco e capaz de compreender esses momentos. Se bem que sempre fui assim desde adolescente. Agora so acentuou. Beijo!

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Que bom você ter estado aqui comigo. Vamos juntos na caminhada da vida?Obrigada!