sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Meu TRATAMENTO com Deus

16 de abril de 2010
(Nm. 14. 1-25)
Nos acostumamos, como povo de Deus, a usufruir da Sua presença e de suas dádivas. Aqueles, então, que nunca viveram fora do ambiente eclesiástico – e, diga-se de passagem, são privilegiados por isso – acham muito natural desfrutarem da vida cristã e dos mimos de Deus.
O povo de Israel é um exemplo clássico disso. Neste capítulo, vemos que, após todo cuidado, proteção e zelo de Deus, o povo chora e se revolta.
Nós também somos assim: choramos e até nos revoltamos, por não percebermos o que o Senhor é, tem feito, e faz. Ousamos reclamar e murmurar diante de tudo que recebemos imerecidamente. (1-3)
O pior é, que, por muitas vezes –concisentemete ou não – escolhemos outro dono para nossa vida. Alguém ou algo que colocamos no lugar de Deus, por “sua inoperância”.
O povo de Israel também assim o fez. (4)
Mas a parte linda da história é que nem todos escolhem agir assim. Preferem prostrar-se com rosto em terra, rasgar suas vestes, clamar pelo povo. Moisés e Arão, assim como Josué e Calebe assim o fizeram. Eles queriam que o povo percebebesse a excelência da terra, e o engano de não ser agradável a quem nos dá tudo. Como eles, sempre vemos gente assim no nosso meio: gente disposta a ofertar o melhor, as prímícias, a se derramar a si próprio como oferta de louvor, preparada com fogo, mas que subirá com aroma agradável ao Senhor. (5-14). Gente que apresentará sua oferta, e ainda se sacrificará pelo irmão que ainda não se tocou das maravilhas que desfruta na presença de Deus.
A igreja é assim: corpo que segue por ter gente disposta a se dar um pouco mais até que o irmão encontre o prumo no caminho.







Gente que prova do fruto antes e diz: “É bom!” E faz ecoar a delícia que é crer no Senhor por todas as gerações.

Nós também somos assim (Mônica Coropos)

(Nm. 14. 1-7)
Como povo de Deus, nos acostumamos a usufruir da Sua presença e de suas dádivas. Aqueles, então, que nunca viveram fora do ambiente eclesiástico – e, diga-se de passagem, são privilegiados por isso – acham muito natural desfrutarem da vida cristã e dos mimos de Deus, muitas vezes sem a gratidão dos que já experimentaram viver sem Ele.
O povo de Israel é um exemplo clássico disso. Neste capítulo, vemos que, após todo cuidado, proteção e zelo de Deus, o povo chora e se revolta por não confiar que Ele não os desampararia.
Nós também somos assim: choramos e até nos revoltamos, por não percebermos o que o Senhor é, tem feito, faz. Ousamos reclamar e murmurar diante de tudo que recebemos imerecidamente. (1-3)
O pior é, que, por muitas vezes –conscientemente ou não – escolhemos outro dono para nossa vida. Alguém ou algo que colocamos no lugar de Deus, por “sua inoperância” ou demora em nos atender. O povo de Israel também assim o fez. (4)
Mas a parte linda da história é que nem todos escolhem agir assim. Preferem prostrar-se com rosto em terra, rasgar suas vestes, clamar pelo povo. Moisés e Arão, assim como Josué e Calebe assim o fizeram. Eles queriam que o povo percebesse a excelência da terra, e o engano de não ser agradável a quem tudo provê. Graças a Deus, sempre vemos gente em nosso meio que, assim eles, está disposta a ofertar o melhor, as prímícias, a se derramar como oferta de louvor, preparada com fogo, mas que subirá com aroma agradável ao Senhor. (5-7). Gente que apresentará sua oferta, e ainda se sacrificará dando um pouco mais pelo irmão que ainda não se tocou das maravilhas que desfruta na presença de Deus.
A igreja é assim: corpo que segue por ter gente disposta a se dar um pouco mais até que o irmão encontre o prumo no caminho. De que lado estamos?

COMPOSIÇÃO

Uma das maiores alegrias da minha vida é compor. A cada música que brota, eu me sinto mais devedora a Deus. É Ele minha fonte, minha maior inspiração. Expressar os sentimentos, desenvolver um tema, gerar uma obra... não poderia vir de mim somente... É parceria com Deus. Um privilégio que procuro honrar.

Para ser um músico-servo Mônica Coropos

Comecei cedo a caminhada musical cristã. Aos 10 anos já tocava num grupo jovem e até ajudava no ensaio do coro tocando as notinhas de cada voz. Em todo esse tempo, tenho convivido de perto – muito de perto – com meus colegas-irmão-músicos. Pra quem nasceu e foi criada na igreja, ser corista, instrumentista, regente, backvocal, passar por um ensaio atrás do outro no domingo, fora os da semana... Da agitação e desgaste, até a euforia e sentimento de dever cumprido quando as coisas dão certo, as vidas se convertem, a igreja canta “como se arrebatada”... Que privilégio, digo sempre: amo muito tudo isso!
Hoje, estou aqui simplesmente para deixar registrado a nós e às futuras gerações de que vale à pena mesmo participar do Ministério de Música de uma igreja local. Se você trabalha com música em outras esferas, sabe que faz diferença todo “estágio”, oportunidades, experiência e prática que a igreja dá. E se você é músico na igreja, mas trabalha em outra área na vida, sabe que, de igual modo, sua vida não seria igual sem a vivência que você tem. Então, estamos conversados: é bom pra todo mundo.
Privilégio imerecido mesmo, esse de ser crente-músico. Já pensou sobre isso? Então, vamos caminhar juntos na reflexão. Vem comigo, e observe os pontos a seguir:

• Olhe como as coisas acontecem na igreja. Todos são músicos em potencial. A música se mistura à história da igreja, do berçário à terceira idade. Como um, cantamos hinos em culto ao Deus do nosso louvor. Isso nos iguala, nos torna corpo. A música é ferramenta, o músico, um instrumento. Na congregação, não sou doutor ou aprendiz: Sou adorador.
• O ponto acima aponta pra uma verdade: tudo que sou, tenho, habilidades e performances, talentos... tudo é Dele e para Ele. Significa que, se sou um músico, devo tirar a glória de mim todo o tempo e tributar tudo a Deus. É um trabalho contínuo. Um exercício. Um cuidado. Quando reconheço que é Dele o louvor, toda a excelência da performance deve ser canalizada pro lugar certo: para o Senhor! A glória não é minha. Mesmo que uma plataforma mais alta, jogos de luzes, aplausos ou reconhecimento estejam sobre mim e meus talentos, a Ele toda a glória. Difícil? Não deixe de exercitar. Muitas vezes, isso vai sugar mais de você do que a própria partitura...
• Na igreja, todos devem ter oportunidades. Os que estão chegando, acolhidos e inseridos nos grupos, posteriormente, nas escalas. Os menos experientes aprendendo com os formados. Os formados, aprendendo a discipular, lembrando como começaram todo o tempo, dando oportunidades, porque, afinal, não querem ser notados, mas estão conscientes de que precisam deixar um legado. Alguém já disse que um bom líder é aquele que consegue deixar tudo funcionando, mesmo quando ausente. Significa que frases do tipo “se eu não, for nada acontece” estão totalmente out.

• O ponto a seguir é sério demais: Veja sua liderança como autoridade sobre sua vida. Parece chover no molhado, mas tenho visto alguns não atentarem para este fato. Um líder sobre sua vida não necessariamente toca, rege ou canta melhor que você. Mas é autoridade, e você deve honrá-lo. Um líder nunca deve ser tratado com deboche, não deve ser alvo de comentários maldizentes ou não edificantes quando ausente, nem mesmo em família. Deve ser ajudado, ter no seu músico um ajudador, um filho, um amigo. Isso, sim, faz com que críticas sejam aceitas, idéias novas sejam incorporadas, o trabalho expanda. Mentes santas de líderes e liderados só podem gerar crescimento do Reino, da igreja local aos confins da Terra.

• Relacionamento vem antes de fazer música junto, sabia? Pois é. Tudo isso que já está na bíblia há um tempão e que ganha cada vez mais espaço no mundo, deve ser premissa pra nós: ser time, ser equipe, pensar o bem coletivo, ... Só vai acontecer se eu e você nos preocupamos com o outro pelo que ele é, e não porque ele toca ou canta bem (ou mal!). Exigirá tempo, oração com e pelo outro, encontros fora dos ensaios, lista de e-mails, visitas... Lembra das músicas “eu preciso de você, você precisa de mim”, “somos um pelos laços do amor”, “somos corpo, e assim bem ajustados”...? Pense também naquela: “a começar em mim, quebra corações, pra que sejamos todos um”... Aí, vai ficar fácil entender aquela olhada, aquela piscadinha na hora de voltar pro refrão, e até quando o arranjo não ficou como no ensaio... Relacionamento e comunhão entre músicos e demais irmãos da igreja (sim, músicos são parte da igreja, devem relacionar-se com todos!). Todos ganham também.

• Nem ia entrar na questão, mas, já que estou aqui vou falar de culto. Você já deve saber que a forma “que dá certo” numa igreja não é necessariamente a que dá pra outra. Cada grei tem seu jeitinho – que saudável a diversidade saudável! – de cultuar a Deus. E grife isso: é a Ele a quem devemos agradar em um culto. Portanto, trabalhe em você, depois em toda a congregação, que nem sempre será o hino ou canto que eu prefiro. Afinal, estamos falando de uma “platéia de um só” - o Senhor. O culto é centrado Nele. A pergunta é: O Senhor se agradará dessa música? E...

• ... se é assim, seria bom dar uma verificada na mensagem do que veiculamos no culto, através das várias formas de musicá-lo: Coros, grupos, bandas, danças... A letra aponta pra Cristo? Cuidado pra não ser um mero reprodutor do que a mídia evangélica tem tocado. O conteúdo, a coerência com a Bíblia, os erros de concordância... “pano pra manga” esse assunto.

Concluindo, penso que podemos caminhar muito atentando para os pontos acima. Precisamos dialogar o tempo todo para crescermos como igreja no tempo que se chama hoje. Eu não quero ser entrave pro crescimento espiritual de alguém ou para a grande obra de evangelização. Quero ser músico-servo, cabeça aberta, mente de Cristo. Você quer também, eu sei. O Senhor quer, e tem procurado quem assim o seja. Então, é isso.

Músicos envolvidos com Missões? Sim! (Mônica Coropos)

Vejo a obra missionária como um grande privilégio para todos os crentes. É a grande comissão em ação, é obediência!
Conscientes da missão - do Ide - que é a ordem dada por Jesus, os músicos não podem se esquivar de cumpri-la: ao contrário, precisam reconhecer que o talento dado pelo próprio Deus precisa ser usado para o serviço mais excelente de todo cristão. Divulgar a boa nova através da ferramenta que é a música, entrar em lugares que outra ferramenta não entraria, colocar-se disponível para ir se for preciso... O Deus do nosso louvor faz estas coisas com aqueles que dizem “Eis-me aqui!”
A Música tem um alcance espetacular:
• Se você compõe, pode criar canções com mensagens que incentivem os crentes a se envolverem na obra. Crentes de todas as faixas etárias precisam cantar a fé e serem despertados a fazer missões! Hoje em dia, a internet nos ajuda na divulgação de nossas obras. Que tal disponibilizar para o público suas composições missionárias? Como temos carência deste tema em nossos dias...
• Se você tem habilidades de reger, é hora de juntar um coro e combinar viagens missionárias, ensinar canções missionárias para a congregação...
• Se você é professor de Música, que tal equipar quem vai para os campos com repertório e atividades musicais para as faixas etárias?
• Se você faz versões ou traduz, pode criar hinários, verdadeiras compilações com hinos missionários de todas as épocas, para todas as idades ...
• Se você leva jeito para produzir, que tal um Musical Missionário, uma Festa dos países?
• Se você toca ou faz arranjos, criar sonoridades novas para hinos antigos, medleys...
Eu poderia continuar dando asas à imaginação... Quanta oportunidade para servir! Enquanto escrevo, a vontade é a de levantar e começar um novo projeto musical missionário. Aí me lembro de quando observava o saudoso e muito amado Pastor Marcílio de Oliveira Filho, contagiando os crentes por onde passava com seu ardor missionário, expresso em suas diversas composições, ou quando conduzia as grandes programações, mas, sobretudo, quando reunia um pequeno grupo de músicos antes destas para dizer o real motivo de estarem ali e orar pedindo ao Senhor que os usassem como instrumentos... “Farol, ponte, abrigo, flecha que acerta o alvo...”: Não posso cantar esta música sem lembrar deste músico missionário!

Para nossa alegria, o Senhor da Seara conta conosco, músicos de coração quebrantado e que entendem que o talento, a música é ferramenta na adoração e no serviço, e que penetra em lugares – geográficos e do coração – que outras ferramentas não podem entrar.
Sigamos juntos como Músicos Batistas Brasileiros abençoando aqueles que necessitam da graça do Pai!
Resta repetir a oração da minha vida, que pode ser a sua também:
“Usa, Senhor,
todo meu ser pra teu louvor
Mãos, pés e voz:
Tudo consagro a ti!
Não há no mundo nada melhor
Que dia a dia trabalhar por Jesus
Por isso tudo te entrego, ó Deus
Enquanto nesse mundo viver!”

VEM (Mônica Coropos, maio 2010)

VEM (Mônica Coropos, maio 2010)
Desespero
Medo
Angústia e dor
Sentimentos ou momentos
Tempestade
Desamor
Passa o tempo
Tão depressa
De que vale o meu correr
Se não chego,
No sossego
Estou sempre a me abater?
Nessas horas
Meu refúgio
Vem do alto, protetor
Não me lembro de um dia
Que falhaste em Teu amor
Teu socorro bem presente
Teu afago e direção
São o rumo da minha vida
Quando tudo diz que não
Todo dia, luta infinda
Todo dia, teu cuidar
Todo dia, meus temores
Todo dia, teu amar
Se tropeço, me levantas
Se me fecho, me renovas
Se eu choro, me quebrantas
E se erro, vem salvar
Se espero, vacilante,
És resposta, meu Senhor
Não há outro em minha vida
Eu careço, fraco sou
Mas me amas, me renovas
Me abraças e sustém
Não desprezas esse filho
Antes, sempre, me diz: vem!

Vontade de viver

Hoje acordei renovada. Ânimo, sonhos, esperanças. Tomei um banho, parti pra vida com uma vontade de acertar e ser útil.
Como é bom saber que, basta uma atitude, um novo olhar ante os desafios, uma postura diferente pra tudo começar a mudar. Como diz a música "Coisas de nós", que compus há alguns anos atrás, "tudo acontece como sempre aconteceu... mas..." a mudança vem de dentro pra fora, e podemos viver... plenamente.