(Nm. 14. 1-7)
Como povo de Deus, nos acostumamos a usufruir da Sua presença e de suas dádivas. Aqueles, então, que nunca viveram fora do ambiente eclesiástico – e, diga-se de passagem, são privilegiados por isso – acham muito natural desfrutarem da vida cristã e dos mimos de Deus, muitas vezes sem a gratidão dos que já experimentaram viver sem Ele.
O povo de Israel é um exemplo clássico disso. Neste capítulo, vemos que, após todo cuidado, proteção e zelo de Deus, o povo chora e se revolta por não confiar que Ele não os desampararia.
Nós também somos assim: choramos e até nos revoltamos, por não percebermos o que o Senhor é, tem feito, faz. Ousamos reclamar e murmurar diante de tudo que recebemos imerecidamente. (1-3)
O pior é, que, por muitas vezes –conscientemente ou não – escolhemos outro dono para nossa vida. Alguém ou algo que colocamos no lugar de Deus, por “sua inoperância” ou demora em nos atender. O povo de Israel também assim o fez. (4)
Mas a parte linda da história é que nem todos escolhem agir assim. Preferem prostrar-se com rosto em terra, rasgar suas vestes, clamar pelo povo. Moisés e Arão, assim como Josué e Calebe assim o fizeram. Eles queriam que o povo percebesse a excelência da terra, e o engano de não ser agradável a quem tudo provê. Graças a Deus, sempre vemos gente em nosso meio que, assim eles, está disposta a ofertar o melhor, as prímícias, a se derramar como oferta de louvor, preparada com fogo, mas que subirá com aroma agradável ao Senhor. (5-7). Gente que apresentará sua oferta, e ainda se sacrificará dando um pouco mais pelo irmão que ainda não se tocou das maravilhas que desfruta na presença de Deus.
A igreja é assim: corpo que segue por ter gente disposta a se dar um pouco mais até que o irmão encontre o prumo no caminho. De que lado estamos?
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